terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Planetas fora da órbita de estrelas podem sustentar vida

Teoria diz que água pode ser preservada em estado líquido mesmo em planetas fora de órbita, possibilitando surgimento de vida.

Uma nova teoria apresentada pelos cientistas Dorian Abbot e Eric Switzer da Universidade de Chicago pode dar uma sacudida na concepção atual das condições ideais para a formação da vida. Eles afirmam que a água líquida, necessária para a criação da vida, pode ser mantida nesse estado mesmo em planetas que não estão gravitando a órbita de nenhuma estrela.
Mais ainda, esses planetas errantes poderiam agir como “meio de transporte” para levar vida para outras partes da galáxia.
Esses viajantes podem surgir à partir de uma colisão gravitacional com outros planetas (ou estrelas) que os tira de suas órbitas originais. Mesmo assim, no frio do espaço, esses planetas poderiam continuar quentes o suficiente por causa da diminuição de elementos radioativos nos seus núcleos, segundo mostram os cientistas.
Planetas rochosos com uma massa similar à da Terra, por exemplo, poderiam se manter quentes o bastante para manter água líquida por baixo de uma grossa camada de gelo por mais de um bilhão de anos. Já um planeta com a mesma proporção de água existente na Terra, mas com uma massa 3,5 vezes maior do que a do nosso planeta poderiam ter água líquida na superfície.
No caso de um planeta com 10 vezes mais concentração de água do que a Terra o efeito poderia acontecer, mesmo se esse planeta tiver um terço da massa do nosso mundo.
Cientistas como Lisa Kaltenegger, do centro de astrofísica Harvard-Smithsonian, recebem a ideia como algo interessante, mas apontam que uma confirmação da teoria só poderia acontecer “se nós conseguíssemos pousar num planeta como esse”.

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